
Pensa em alguém que olha pra cultura digital, moda, cinema, política e, em vez de só comentar o agora, projeta futuros possíveis. Esse é o Matheus Sodré (@sodremat).
Antropólogo, future thinker, pesquisador, comunicador, apresentador e roteirista, Matheus é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e se dedica a investigar como a tecnologia transforma a cultura, o comportamento e as subjetividades contemporâneas.
Com mais de meio milhão de pessoas acompanhando seus conteúdos nas redes, ele conecta juventude, cultura digital e crítica social num jeito muito próprio de provocar perguntas:
que futuros nascem da relação entre tecnologia e humanidade?
e, principalmente: que futuros a gente quer escolher cuidar?

Engenheiro civil, pesquisador e professor, Leandro Di Gregorio dedica a carreira a uma pergunta urgente: como reduzir o impacto dos desastres socioambientais e reconstruir vidas de forma mais justa e inteligente?
Doutor em Engenharia Civil pela UFF, com foco em recuperação pós-desastre, mestre em sistemas integrados de gestão, especialista em gestão de emergências e desastres e graduado pela UFRJ, Leandro ainda traz no currículo um pós-doutorado em construção multirrisco pela Universidade de Aveiro, em Portugal.
Professor efetivo da UFRJ, atuou no CEMADEN-MCTI entre 2011 e 2013, participando da resposta ao megadesastre da Região Serrana do Rio em 2011 — experiência que marca profundamente sua trajetória e alimenta sua pesquisa aplicada.
Autor de livros e de soluções de impacto nacional e internacional, é coautor do SIGRID (Sistema Informatizado para Gestão Integral de Riscos de Desastres Naturais) e do projeto SHS Multirisco – Solução Habitacional Simples para Terremotos e Furacões, já testado em comunidades do Haiti. Além da atuação acadêmica e técnica, Leandro também é mentor de organizações públicas e privadas na temática de redução do risco de desastres, ajudando a transformar conhecimento em prática de campo.

Como a gente transforma reflorestamento em decisão econômica?
O Charles Fonseca pesquisa isso há mais de uma década. Doutor pela UFMG e especialista em modelagem espacial, ele traduz incêndios, desmatamento e inundações em mapas que apontam onde o futuro pode ser restaurado.
Em sua tese — premiada em 2025 como a melhor do programa de Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais da UFMG — Charles mostrou que restauração florestal pode ser mais rentável do que arrendar pastagem em pequenas propriedades. Um resultado que transforma uma prática ecológica em argumento econômico, aproximando a ciência da realidade do produtor.
Ele acredita no mercado de carbono como ponte possível entre prosperidade e conservação. Para ele, restaurar florestas é ato de inovação, justiça territorial e esperança.

Editor de Tecnologia e Inovação na Forbes Brasil, Top Voices Tecnologia/IA do Linkedin, curador do Rio2C e do SP2B. Apaixonado por inovação, startups, games e tecnologias como IA e VR, já cobriu o SXSW como jornalista, participou de projetos de aceleração em San Francisco (CA) e foi palestrante no Web Summit (Portugal e Brasil).
No TEDx Petrópolis Countdown 2025, Pacete traz o olhar de quem conecta tendências e pessoas para responder:o que adotar, quando e por quê – para cuidar melhor de negócios, cultura e cidades?
Porque, no fim, Cuidar é Inteligente quando a tecnologia está a serviço da vida real.

O que acontece quando laboratório e palco tocam a mesma música?
Julie Hellen Weingartner (Julie Wein) é PhD em Neurociências (UFRJ) e pesquisadora do Instituto D’Or desde 2011, onde percorreu toda a trilha acadêmica — da iniciação científica ao pós-doc. Premiada em jornadas científicas, ela investiga como o cérebro cria sentidos, memórias e emoções.
Cantora, compositora, atriz e pianista, vencedora do Prêmio TOCA 2025 e do PPM como Melhor Intérprete de MPB, Julie lançou Infinitos Encontros pela Biscoito Fino e prepara novo trabalho. Criadora da palestra-show O Cérebro Musical, ela une repertório científico e linguagem artística numa experiência que explica e emociona. Em 2025, recebeu a honraria máxima do Centro Cultural da Justiça Federal.

Existe um jeito de avançar na ciência sem que isso signifique sofrimento animal?
A Bióloga, Mestre e Doutora em Ciências e Biotecnologia Ana Carolina Batista vem ao TEDx Petrópolis para mostrar que sim. Ela é Coordenadora-Geral do Biobanco do Rio de Janeiro, uma referência nacional na disponibilidade de células humanas para pesquisa e inovação em saúde.
Com mais de 10 anos de experiência em cultivo celular, ela desenvolve modelos tridimensionais que simulam doenças humanas, trabalhando para criar alternativas ao uso de animais em pesquisa e desenvolver testes mais preditivos para medicamentos e terapias, sempre com mais ética e responsabilidade.
Hoje, Ana também é colaboradora científica da startup NanoOnco3D, onde produz mini-tumores para testar diferentes tratamentos, buscando uma medicina personalizada. Além disso, ela é idealizadora do curso de Cultivo Tridimensional de Células (já na 10ª edição), que forma profissionais em todo o Brasil para construir uma ciência mais sustentável e inovadora.

Quando o risco não está só lá fora, mas também dentro da gente, o cuidado precisa ser ainda mais inteligente.
Psicóloga, especialista em emergências e desastres e Mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social, Ariel Pontes atua onde dor, risco e reconstrução se encontram. Com experiência em gestão integral de riscos e desastres, lutos extremos, participação comunitária e consultoria para UNESCO e OPAS, ela traz para o nosso palco um olhar profundo sobre saúde mental em áreas de risco.
No TEDxPetrópolis, Ariel vai falar sobre o que acontece quando a ameaça é ao mesmo tempo externa e interna — e como o cuidado com a mente é parte essencial da adaptação às crises que vivemos.
Cuidar das pessoas também é cuidar do território.

Em que momento a gente começou a achar que natureza é “lá fora” e não o lugar de onde a gente vem?
Pedagogo, educador ambiental e professor da rede municipal de Petrópolis, Conrado Villa é cofundador da Kaeté Educadora e trabalha com Floresta Escola e Comunidades de Aprendizagem – abordagens que tratam a natureza como agente vivo no processo educativo e reconectam pessoas aos seus territórios.
No TEDxPetrópolis, Conrado nos convida a revisitar a pergunta: “Quando deixamos de ser natureza também?”
E, a partir daí, pensar educação, infânciaS, cidade e cuidado de um jeito mais sensível, profundo e coerente com o mundo que queremos deixar.
Cuidar é lembrar que a gente faz parte, e não está à parte.